quarta-feira, 4 de julho de 2012




Trecho de conversa com jornalistas realizada como parte (Roda de conversa com a impresna) do projeto Radar Rio +20, uma parceria GVces, ISA e Vitae Civilis - O jornalista Aron Belink –Viatae Civilis, inicia com a explicação que a conferência Rio + 20 oficial é pautada por uma resolução da ONU de 2009, que tem o objetivo político de criar um compromisso político curto, ou seja, devendo possuir de 20 a 40 páginas, com intuito evidente de produzir um fato político, reforçando os compromissos e fazendo balanço do que foi combinado nos últimos 20 anos. A Rio+20 deve enfocar com olhar e análise em dois temas: economia verde no contexto da erradicação da pobreza e no desenvolvimento sustentável e também o quadro institucional para governança do desenvolvimento sustentável, finalizando com propostas e medidas para ação. O jornalista ressalta a colocação imprescindível da governança e a economia verde juntas.O documento deve criar expectativas para decisões políticas e direcionamento para a economia dentro do desenvolvimento sustentável. Confirmando a existência do papel da política pública, e desta forma verifica-se a mensagem que o documento que a Rio + 20 vem trazendo.

Vídeo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=miFaE292II8&feature=related

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sustentabilidade ambiental
View more PowerPoint from tavarok86



Sustentabilidade Ambiental
A palavra sustentabilidade vem sendo muito usada nos últimos tempos. Segundo o texto, sustentabilidade e preservação vem sendo apresentadas como sinônimo. A saúde está em usufruir o necessário sem prejudicar gerações futuras. Problemas ambientais como aquecimento global do planeta, destruição da camada de ozônio e desflorestação, chamam a atenção de todos. O desequilibrio de algumas espécies, uso de elementos químicos, desastres climáticos, criam um ambiente de constante preocupação no planeta. A solução vem com a educação, informação e conhecimento gerando ação e intervenção de todos através da preservação do meio ambiente, reciclagem, reutilização do que for possível, etc. O uso de outras formas de energia: solar, eólica ou mesmo nuclear (embora haja divergências entre vantagens e desvantagens) vem sendo pensado.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Rio 20 com chegamos ate aqui.
View more presentations from PopAraujo







O primeiro grande encontro internacional a questionar a ótica economicista do conceito de desenvolvimento vigente no pós-guerra foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, Suécia, em junho de 1972. Foi, também, a primeira vez que a comunidade internacional reuniu-se para considerar conjuntamente as necessidades globais do desenvolvimento e do meio ambiente. Em tempos de Guerra Fria, a conferência foi boicotada pela União Soviética e aliados no Leste Europeu em protesto contra a ausência da Alemanha Oriental, que não integrava a ONU na ocasião. O boicote abriu espaço para emergir a principal polêmica da cúpula, o embate entre países desenvolvidos do hemisfério Norte e nações em desenvolvimento do hemisfério Sul, que defenderam seu direito à industrialização e ao desenvolvimento econômico. Criticaram abertamente o que entendiam como tentativas dos países desenvolvidos em frear seu desenvolvimento com políticas ambientais restritivas à atividade econômica. No lado dos países ricos, a maior preocupação foi apoiar políticas rigorosas de controle da poluição, sem aludir à revisão de padrões de produção e consumo e estilo de vida.

Avalia-se, hoje, que o evento tornou global a temática ambiental, que até então era tratada, sobretudo em âmbito local e às vezes nacional. A conferência aprovou a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente em 5 de junho e inspirou países a instituírem legislações nacionais de proteção ambiental.  A Rio 92 Beneficiou-se da abrangência do conceito de desenvolvimento sustentável proposto pelo Relatório Brundtland, que favoreceu o entendimento Norte-Sul amainando as tensões da Conferência de Estocolmo, de 1972. Teve o lastro do conhecimento produzido pelo IPCC nas negociações que levaram à Convenção do Clima. Contou, no seu processo, com a competência do secretariado da ONU liderado por Maurice Strong e com os méritos do embaixador Tommy Koh, de Singapura, que presidiu o Comitê Preparatório da Conferência e, no Rio, o Comitê Principal.

A Rio-92 lidou com o pilar ambiental do desenvolvimento sustentável com a Convenção do Clima e a da Biodiversidade. Trabalhou bem a abrangência do conceito mediante a aprovação da Agenda 21. Consagrou, com a Declaração do Rio, o reconhecimento de que o meio ambiente precisa ser internalizado, em todos os quadrantes, nos processos decisórios do desenvolvimento, posto que o meio ambiente é indivisível - afeta a todos. A amplitude da participação dos países na Rio-92, a vigorosa presença da sociedade civil no Fórum Global, a ressonância internacional que teve dela fizeram, efetivamente, um Earth Summit. A Rio-92 consolidou os temas do meio ambiente na pauta internacional. A RIO + 20 é mais uma oportunidade de refletir sobre o futuro que queremos para o mundo nos próximos vinte anos.

Nessa conferência, líderes mundiais, milhares de participantes do setor privado, ONGs e outros grupos, reúnem-se para determinar como é possível reduzir a pobreza, promover a justiça social e a proteção do meio ambiente em um planeta que é cada vez mais habitado. É uma oportunidade para desenvolver idéias que possam promover um futuro sustentável- um futuro com mais postos de trabalho, com fontes de energia limpa, com mais segurança e com um padrão de vida decente para todos. O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.

Os dois temas em foco na Conferência são: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.  O principal objetivo da Rio+20 foi renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com relação ao desenvolvimento sustentável no planeta Terra. Foi, portanto, uma segunda etapa da Cúpula da Terra (ECO-92) que ocorreu há 20 anos na cidade do Rio de Janeiro.

Infelizmente o resultado da Rio+20 não foi o esperado. Os impasses, principalmente entre os interesses dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, acabaram por frustrar as expectativas para o desenvolvimento sustentável do planeta. O documento final apresenta várias intensões e joga para os próximos anos a definição de medidas práticas para garantir a proteção do meio ambiente. Muitos analistas disseram que a crise econômica mundial, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, prejudicou as negociações e tomadas de decisões práticas.

quinta-feira, 28 de junho de 2012





Com a proposta mais abrangente que a Rio-92 , a Rio +20 - Conferência Mundial das Nações Unidas quer promover o desenvolvimento sustentável global. O embaixador André Correa do Lago(negociador-chefe do Brasil para Rio + 20 )– Relata que a discussão possui questões de longo prazo. O evento acontecerá no mês de junho e apresentará , discussão para somar aos dois grandes eixos dos objetivos do milênio : a governança ambiental e desenvolvimento sustentável ao documento com contribuições de governo, ONGs e empresas de todo mundo, Intitulado : o futuro que queremos. O complemento será com mais oitos objetivos globais de desenvolvimento sustentável. Construindo o documento que apresente os 10 objetivos : 1.erradicação da pobreza extrema ; 2.segurança alimentar; 3.acesso a emprego adequado; 4.acesso a fontes adequada de energia; 5. empoderamento das mulheres; 6.equidade; 7.microempreendorismo e microcrédito; 8. inovação para sustentabilidade, 9. acesso a fontes adequada de recursos hídricos e 10. adequação ecológica. O Documento será analisado pelos chefes de estados, se aprovado, os objetivos passarão a valer a partir de 2015, como o prazo para serem a alcançados em 2030. Helder Muteia - Representante da FAO no Brasil, comenta que esse evento é um alerta para o mundo cuidar do planeta. O Brasil se destaca não apenas por sediar o evento, mas por promover a participação social -Elimar Nascimento, Sociólogo, diz que o comprometimento do governo com as metas, só se torna relevante se conseguir a adesão da sociedade e seus diversos setores.


Vídeo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=bJXn3G-MJok

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Rio+20 web
View more documents from C. E. Oscar de Macêdo Soares




O INPE ( Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apresentou um relato sobre como vem sendo o olhar da ONU e de muitos países sobre a saude do planeta. Em 1972 a ONU ( Organizacao das Nações Unidas) organizou a Conferência de Estocolmo atenta aos impactos e alterações profundas que poderiam ocorrer no planeta em função do grande crescimento econômico que vinha ocorrendo. A partir da década de 50 a atividade industrial, crescimento da população e aumento do número de consumidores de produtos industrializados envolveram a população de praticamente todos os países. Em 1987 uma Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento publicou um relatório inovador " Nosso Futuro Comum" e com a ideia de pensar no Futuro que Queremos os temas Economia Verde, Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da pobreza surgem na mente de todos. Outras conferências desde 1972 vem ocorrendo em diversas partes do mundo: ECO 92 ( Brasil), Protocolo de Quioto (Japão - 1997), Holanda (2000), Alemanha (2001), Dinamarca (2009), México (2010) e agora em 2012 no Brasil será a Rio + 20. Um documento chamado Agenda 21 já  foi assinado por representantes do governo de diferentes países traçando metas que deveriam ser alcançadas. Em 2000 a ONU estabeleceu 8 Maneiras de Mudar o Mundo que deveriam ser atingidas até 2015: acabar com a fome e a miséria, educação básica de qualidade para todos, igualdade entre sexos e valorização da mulher, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde de gestantes, combater a AIDS, a malária e outras doenças, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento. Muito já se fez e vem sendo feito nessa direção mas ainda existe muito a ser feito. A oportunidade esta agora na RIO + 20.






Larissa Packer ao falar sobre o evento Rio + 20 faz uma associação direta com o crescimento do capitalismo. Ela faz referência a ECO 92 e ao Protocolo de Kyoto de 97 em que foi falado sobre mudanças climáticas e desertificação. Segundo ela o momento agora é de questionamento sobre: " os países conseguiram aproximar a biodiversidade do comércio e conservar a biodiversidade como um todo? " Sua sugestão é que agora a Rio + 20 identifique quais os principais pontos que geraram fracasso nas propostas/meta'. Larissa faz uma associação sobre a economia verde, títulos de propriedade sobre os elementos da natureza e discursa sobre como já é negociado títulos sobre áreas que se valorizam com a falta de espaço verde.
Rio+20
View more PowerPoint from gov




O Brasil será o anfitrião da Rio + 20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, 20 anos apos sediar a Rio 92. Esse acontecimento envolve todos direta ou indiretamente. 193 estados-membros da ONU, mais de 100 Chefes de Estado e de Governo e aproximadamente 50 mil participantes credenciados farão parte direta desse evento que envolve toda a população. Um Comitê Nacional de Organização foi criado com o objetivo de planejar a Rio +20. Em vários pontos do Rio acontecerão eventos paralelos. Formadores de opinião especializados que abrangem autoridades governamentais, negociadores internacionais, sindicalistas, jornalistas e outros terão voz ativa no evento. Os temas da Rio + 20 serão: Economia Verde visando o Desenvolvimento Sustentável e erradicação da pobreza, e quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.