sexta-feira, 29 de junho de 2012

Rio 20 com chegamos ate aqui.
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O primeiro grande encontro internacional a questionar a ótica economicista do conceito de desenvolvimento vigente no pós-guerra foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, Suécia, em junho de 1972. Foi, também, a primeira vez que a comunidade internacional reuniu-se para considerar conjuntamente as necessidades globais do desenvolvimento e do meio ambiente. Em tempos de Guerra Fria, a conferência foi boicotada pela União Soviética e aliados no Leste Europeu em protesto contra a ausência da Alemanha Oriental, que não integrava a ONU na ocasião. O boicote abriu espaço para emergir a principal polêmica da cúpula, o embate entre países desenvolvidos do hemisfério Norte e nações em desenvolvimento do hemisfério Sul, que defenderam seu direito à industrialização e ao desenvolvimento econômico. Criticaram abertamente o que entendiam como tentativas dos países desenvolvidos em frear seu desenvolvimento com políticas ambientais restritivas à atividade econômica. No lado dos países ricos, a maior preocupação foi apoiar políticas rigorosas de controle da poluição, sem aludir à revisão de padrões de produção e consumo e estilo de vida.

Avalia-se, hoje, que o evento tornou global a temática ambiental, que até então era tratada, sobretudo em âmbito local e às vezes nacional. A conferência aprovou a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente em 5 de junho e inspirou países a instituírem legislações nacionais de proteção ambiental.  A Rio 92 Beneficiou-se da abrangência do conceito de desenvolvimento sustentável proposto pelo Relatório Brundtland, que favoreceu o entendimento Norte-Sul amainando as tensões da Conferência de Estocolmo, de 1972. Teve o lastro do conhecimento produzido pelo IPCC nas negociações que levaram à Convenção do Clima. Contou, no seu processo, com a competência do secretariado da ONU liderado por Maurice Strong e com os méritos do embaixador Tommy Koh, de Singapura, que presidiu o Comitê Preparatório da Conferência e, no Rio, o Comitê Principal.

A Rio-92 lidou com o pilar ambiental do desenvolvimento sustentável com a Convenção do Clima e a da Biodiversidade. Trabalhou bem a abrangência do conceito mediante a aprovação da Agenda 21. Consagrou, com a Declaração do Rio, o reconhecimento de que o meio ambiente precisa ser internalizado, em todos os quadrantes, nos processos decisórios do desenvolvimento, posto que o meio ambiente é indivisível - afeta a todos. A amplitude da participação dos países na Rio-92, a vigorosa presença da sociedade civil no Fórum Global, a ressonância internacional que teve dela fizeram, efetivamente, um Earth Summit. A Rio-92 consolidou os temas do meio ambiente na pauta internacional. A RIO + 20 é mais uma oportunidade de refletir sobre o futuro que queremos para o mundo nos próximos vinte anos.

Nessa conferência, líderes mundiais, milhares de participantes do setor privado, ONGs e outros grupos, reúnem-se para determinar como é possível reduzir a pobreza, promover a justiça social e a proteção do meio ambiente em um planeta que é cada vez mais habitado. É uma oportunidade para desenvolver idéias que possam promover um futuro sustentável- um futuro com mais postos de trabalho, com fontes de energia limpa, com mais segurança e com um padrão de vida decente para todos. O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.

Os dois temas em foco na Conferência são: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.  O principal objetivo da Rio+20 foi renovar e reafirmar a participação dos líderes dos países com relação ao desenvolvimento sustentável no planeta Terra. Foi, portanto, uma segunda etapa da Cúpula da Terra (ECO-92) que ocorreu há 20 anos na cidade do Rio de Janeiro.

Infelizmente o resultado da Rio+20 não foi o esperado. Os impasses, principalmente entre os interesses dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, acabaram por frustrar as expectativas para o desenvolvimento sustentável do planeta. O documento final apresenta várias intensões e joga para os próximos anos a definição de medidas práticas para garantir a proteção do meio ambiente. Muitos analistas disseram que a crise econômica mundial, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, prejudicou as negociações e tomadas de decisões práticas.

quinta-feira, 28 de junho de 2012





Com a proposta mais abrangente que a Rio-92 , a Rio +20 - Conferência Mundial das Nações Unidas quer promover o desenvolvimento sustentável global. O embaixador André Correa do Lago(negociador-chefe do Brasil para Rio + 20 )– Relata que a discussão possui questões de longo prazo. O evento acontecerá no mês de junho e apresentará , discussão para somar aos dois grandes eixos dos objetivos do milênio : a governança ambiental e desenvolvimento sustentável ao documento com contribuições de governo, ONGs e empresas de todo mundo, Intitulado : o futuro que queremos. O complemento será com mais oitos objetivos globais de desenvolvimento sustentável. Construindo o documento que apresente os 10 objetivos : 1.erradicação da pobreza extrema ; 2.segurança alimentar; 3.acesso a emprego adequado; 4.acesso a fontes adequada de energia; 5. empoderamento das mulheres; 6.equidade; 7.microempreendorismo e microcrédito; 8. inovação para sustentabilidade, 9. acesso a fontes adequada de recursos hídricos e 10. adequação ecológica. O Documento será analisado pelos chefes de estados, se aprovado, os objetivos passarão a valer a partir de 2015, como o prazo para serem a alcançados em 2030. Helder Muteia - Representante da FAO no Brasil, comenta que esse evento é um alerta para o mundo cuidar do planeta. O Brasil se destaca não apenas por sediar o evento, mas por promover a participação social -Elimar Nascimento, Sociólogo, diz que o comprometimento do governo com as metas, só se torna relevante se conseguir a adesão da sociedade e seus diversos setores.


Vídeo disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=bJXn3G-MJok

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Rio+20 web
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O INPE ( Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apresentou um relato sobre como vem sendo o olhar da ONU e de muitos países sobre a saude do planeta. Em 1972 a ONU ( Organizacao das Nações Unidas) organizou a Conferência de Estocolmo atenta aos impactos e alterações profundas que poderiam ocorrer no planeta em função do grande crescimento econômico que vinha ocorrendo. A partir da década de 50 a atividade industrial, crescimento da população e aumento do número de consumidores de produtos industrializados envolveram a população de praticamente todos os países. Em 1987 uma Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento publicou um relatório inovador " Nosso Futuro Comum" e com a ideia de pensar no Futuro que Queremos os temas Economia Verde, Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da pobreza surgem na mente de todos. Outras conferências desde 1972 vem ocorrendo em diversas partes do mundo: ECO 92 ( Brasil), Protocolo de Quioto (Japão - 1997), Holanda (2000), Alemanha (2001), Dinamarca (2009), México (2010) e agora em 2012 no Brasil será a Rio + 20. Um documento chamado Agenda 21 já  foi assinado por representantes do governo de diferentes países traçando metas que deveriam ser alcançadas. Em 2000 a ONU estabeleceu 8 Maneiras de Mudar o Mundo que deveriam ser atingidas até 2015: acabar com a fome e a miséria, educação básica de qualidade para todos, igualdade entre sexos e valorização da mulher, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde de gestantes, combater a AIDS, a malária e outras doenças, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento. Muito já se fez e vem sendo feito nessa direção mas ainda existe muito a ser feito. A oportunidade esta agora na RIO + 20.






Larissa Packer ao falar sobre o evento Rio + 20 faz uma associação direta com o crescimento do capitalismo. Ela faz referência a ECO 92 e ao Protocolo de Kyoto de 97 em que foi falado sobre mudanças climáticas e desertificação. Segundo ela o momento agora é de questionamento sobre: " os países conseguiram aproximar a biodiversidade do comércio e conservar a biodiversidade como um todo? " Sua sugestão é que agora a Rio + 20 identifique quais os principais pontos que geraram fracasso nas propostas/meta'. Larissa faz uma associação sobre a economia verde, títulos de propriedade sobre os elementos da natureza e discursa sobre como já é negociado títulos sobre áreas que se valorizam com a falta de espaço verde.
Rio+20
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O Brasil será o anfitrião da Rio + 20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, 20 anos apos sediar a Rio 92. Esse acontecimento envolve todos direta ou indiretamente. 193 estados-membros da ONU, mais de 100 Chefes de Estado e de Governo e aproximadamente 50 mil participantes credenciados farão parte direta desse evento que envolve toda a população. Um Comitê Nacional de Organização foi criado com o objetivo de planejar a Rio +20. Em vários pontos do Rio acontecerão eventos paralelos. Formadores de opinião especializados que abrangem autoridades governamentais, negociadores internacionais, sindicalistas, jornalistas e outros terão voz ativa no evento. Os temas da Rio + 20 serão: Economia Verde visando o Desenvolvimento Sustentável e erradicação da pobreza, e quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.

sexta-feira, 15 de junho de 2012








A presidenta da república do Brasil, Dilma reforça a importância da Rio + 20 salientando que "não terá espaço para a fantasia". A seriedade do momento se faz necessária. A Rio + 20 tem uma missão mais difícil do que as apresentadas anteriormente, agora é o momento de propor um novo paradigma de governo. Não basta falar sobre possibilidades, é necessário explicar como se terá acesso à água, a energia de um modo geral. As propostas terão que ter base científica. As soluções terão que envolve ras áreas econômicas, social e ambiental. Como caminho Dilma alerta sobre uma dupla atitude necessária, dois movimentos essenciais neste momento: liderança para poder fazer porque é preciso fazer e observar/buscar entender a postura de alguns países. Somente assim um plano de crescimento sustentável estará visando um mundo melhor.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Reportagem Disponível em: http://www.dci.com.br/izabella-teixeira-rio+20-tem-que-debater-a-questao-economica-para-que-a-ambiental-avance-id297189.html

AMBIENTALISMO E ECONOMIA

A ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira traz à tona um assunto que não pode ficar de fora da Rio + 20: O entrelace entre economia, desenvolvimento e meio ambiente. Pensar em questões sutentáveis, passa impreterivelmente pela questão do desenvolvimento econômico, social e ambiental. Para que a sustentabilidade seja de fato uma realidade em nosso país, é necessário investimentos em pesquisa, mão de obra qualificada e políticas públicas que acompanhem passo a passo a aplicação das novas descobertas e dos novos investimentos.
A ministra afirma ainda, que os investimentos disponibilizados para pesquisa no Rio de Janeiro fará deste um local privilegiado de avanços tecno-ambientais e cobra dos países desenvolvidos uma postura mais eficaz diante da urgência que surge para mudanças nos projetos ambientais desses países.
Reportagem Disponível em: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/aquecimento_global/contexto_int.html

O artigo sobre aquecimento global que a Veja.com apresentou cita um alerta sobre as ondas de calor inéditas no planeta, mas também abre as portas para uma solução. Os desafios se apresentam e vão desde se adaptar aos novos desastres naturais até a buscar soluções para amenizar os impactos causados. A ONU criou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) visando buscar um consenso internacional sobre o que vem ocorrendo (causa e solução). Dentre vários relatórios um chamou a atenção de todos. Partindo do princípio que se o homem causou este problema ao planeta também pode resolvê-lo, é sugerido um valor a ser pago baseado no produto interno bruto para que todos possam financiar novas tecnologias limpas. Seria um caminho possível para a redução das emissões de gases do efeito estufa.



Disponível em: http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1366&bih=588&tbm=isch&tbnid=9-TpkAR3EGwLbM:&imgrefurl=http://vivendocomafisica.blogspot.com/2011/04/aquecimento-global-e-efeito-estufa.html&docid=V6X9VddR6DmUmM&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu7yg0WxdYIJ5e9JrRy3IJGgVDuWESmkona7NsktsA8GYbszNuLrqR9moM-tEyfIKZCil_yKA-xBTmd4I2CLRziqsIy_TwXmXYSZHkB0is51w7Twm5A1SKwyRPjn3qs9eWI1vuWoyp1ZI/s1600/Saiba-o-que-Provoca-Aquecimento-Global-FOTO.jpg&w=400&h=283&ei=fzXNT-6vCY_g8ATCxdXuAQ&zoom=1&iact=hc&vpx=1018&vpy=266&dur=2014&hovh=189&hovw=267&tx=144&ty=132&sig=115201136024579728067&page=2&tbnh=130&tbnw=175&start=24&ndsp=28&ved=1t:429,r:20,s:24,i:179









A Rio+20 e o desenvolvimento sustentável

Local - sede da ONU no Brasil (Brasília- 2011 )- Ricardo Carvalho da TV ambiente, entrevista a diretora do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Denise Hamu, que fala de um termo novo que será destaque na Rio+ 20 . A economia verde, que foi apresentada as nações em um documento(estudo) sintetizado produzido pelo PNUMA, intitulado : Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza. A representante da ONU,destaca que a economia verde surge como um veículo para efetivação do desenvolvimento sustentável, a mesma faz várias abordagens sobre a economia verde:1. Reflexão-Planeta Sustentável visão atual - a busca da harmonia para 7 bilhões de pessoas. 2.Papel importante dos empresários na Rio+20 junto aos representantes dos países. 3.Mudanças pós Rio-92 - sociedade mais mobilizada, mais engajamento das empresas. 4. Geração nova - consumo diferenciado, fiscalizadores,conscientização da finitude das coisas. 5. Busca da melhoria real dos centros urbanos. 6. Rio+20 - importância da comunicação –propagação do tema do Rio + 20 por todo Brasil de forma democrática, no site, na TV, nas ruas e etc.Finaliza evidenciando a responsabilidade do Brasil como o protagonistado do papel de acolhedor e entusiasta para que esta conferência tenha sucesso.